quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Não consigo escrever nada que te chegue à alma. Aposto que não consegues perceber o sentido de cada frase e o silêncio de cada vírgula. O que ontem era real, hoje está longe dos nossos corações. As minhas mãos estão frias, faltam-lhes o aconchego das tuas. O ar custa a respirar, porque quase me esqueço que existo... E sabes porquê? Porque me faltas tu... Faltas-me na maneira como me apressas o coração e na maneira ridícula como me fazes rir.
Prefiro pensar que tudo o que disseste foi pensado, e não sentido. Assim consigo dormir melhor, e são os outros problemas que me fazem parecer que o mundo vai acabar se não os conseguir resolver. Apesar de o pensamento negativo se agravar quando anoitece... Tu nunca foste um problema, foste sempre uma cura e uma solução para a minha ferida, ou melhor, para a minha vida.
Obrigada por todos os sinais, mas é melhor assim. "  (é mesmo isto)

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