Passamos pelas coisas sem as ver, gastos, como animais envelhecidos: se alguém chama por nós não respondemos,se alguém nos pede amor não estremecemos, como frutos de sombra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos. Eugénio de Andrade
quinta-feira, 14 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
Carta II
http://www.youtube.com/watch?v=grzrq_vUceI&feature=related
Quebramos Os Dois Toranja
Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...
Afinal quebramos os dois...
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!
Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías
...Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois...
...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora...
Beijo*
Boa Noite****
Quebramos Os Dois Toranja
Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim...
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis
Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia
Afinal quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia
Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias...
Afinal quebramos os dois...
Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata...!
Eras tu a ficar por não saberes partir...
E eu a rezar para que desaparecesses...
Era eu a rezar para que ficasses...
E tu a ficares enquanto saías
...Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças
Afinal quebramos os dois...
...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora...
Beijo*
Boa Noite****
Carta I
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.´
Todos nós sabemos o que é ter medo. Todos nós temos ambições e sofremos desilusões. Todos vivemos de preocupações que se vão sucedendo. Todos sabemos que a vida não se repete e que para todos, todos os que estamos ali naquele preciso momento, por exemplo, mais tarde ou mais cedo - aquilo que nós chamamos Vida, sem saber bem o que dizemos - vai acabar.
Os homens são uns parvos. Não se conseguem entregar por completo ao amor. Têm sempre o trabalho ou outra desculpa do género. Preocupam-se com o que não estão a fazer. Para eles o amor pode ser um inimigo. Um inimigo há muito derrotado, mas do qual ainda têm medo.
As mulheres são diferentes. Para elas o amor nunca é demais, não atrapalha.
O amor é sobretudo associado a sentimentos:
Carinho: sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade física
Atração: satisfazer necessidades básicas emocionais
Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
Reciprocidade: se o amor é recíproco
Continuidade: um desejo de manter o amor
Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
Amizade: o espírito entre amigos
Parentesco: laços familiares
Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
Intimidade física: compartilhamento do espaço pessoal e íntimo
A auto-interesse: quando se visa recompensas
Serviço: desejo de ajudar
O amor sente-se nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos gestos, o amor esconde-se atrás de pequenas atitudes, de pequenos passos.
Nunca fez bem a ninguém crescer sem uma paixão e sem o suposto amor de uma vida, mas depois somos outros no mesmo corpo e na mesma alma, capazes das maiores loucuras de amor, com a diferença do quanto é saudável gostar sem desesperar, e amar sem pedir muito em troca. Porque as grandes loucuras de amor, não estão nas coisas mais impossíveis do mundo, estão no gostar e no amar de verdade, nas palavras sinceras, nos abraços no tempo certo, no toque quente e gelado, na cumplicidade... Naquilo que tu me dás.
Beijo**
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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