quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nunca se sabe o que é para sempre, sobretudo nas coisas do amor. E era uma coisa do amor, isto tudo. São tão estranhas as coisas do amor que não se compreendem por inteiro. Tem de se estar sempre a fazer suposições. Nunca se sabe como e até que ponto e até quando. [...]Quando se perde tudo pela primeira vez fica-se com o terror de perder todas as vezes. [...] O primeiro amor dá cabo de nós. E o último é sempre o primeiro.


Pedro Paixão, in Nos teus braços morreríamos 

Just not today

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

Muito meu amor*

Hoje fui à Bertrand , adoro livros, adoro historias, adoro letras, pedaços de cada um de nós, palavras, sentimentos... Deparei-me com um livro de Pedro Paixão: "Muito, meu amor", ao desfolhar o livro, prendeu-me a atenção...
«Ele agarrou-lhe na mão, e ela agarrou-lhe na mão, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem para as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor, como se tudo fosse possível uma vez mais, uma última vez, sem esquecer que o que lhes estava a acontecer é impossível, quanto mais esquecer."

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Não consigo escrever nada que te chegue à alma. Aposto que não consegues perceber o sentido de cada frase e o silêncio de cada vírgula. O que ontem era real, hoje está longe dos nossos corações. As minhas mãos estão frias, faltam-lhes o aconchego das tuas. O ar custa a respirar, porque quase me esqueço que existo... E sabes porquê? Porque me faltas tu... Faltas-me na maneira como me apressas o coração e na maneira ridícula como me fazes rir.
Prefiro pensar que tudo o que disseste foi pensado, e não sentido. Assim consigo dormir melhor, e são os outros problemas que me fazem parecer que o mundo vai acabar se não os conseguir resolver. Apesar de o pensamento negativo se agravar quando anoitece... Tu nunca foste um problema, foste sempre uma cura e uma solução para a minha ferida, ou melhor, para a minha vida.
Obrigada por todos os sinais, mas é melhor assim. "  (é mesmo isto)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


I’m leaving you for the last time baby
You think you’re loving,
But you don’t love me
And I’ve been confused
Outta my mind lately
You think you’re loving,
But I want to be free, baby
You’ve hurt me

All the days spent together
I wish for better,
And I didn’t want the train to come
Now it’s departed, I’m broken hearted
Seems like we never started
All those days spent together
When I wished for better
And I didn’t want the train to come.
No, no.




terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Só foi mais uma vez...

Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade; quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir. Somos avessos um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz(...)    disseste para não desistir de ti... porque desististes tão facilmente? 
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.

Cláudia Marczak

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ou então não...

"Já tentei disfarçar tudo isto com um afastamento ou até mesmo com gestos de desprezo, mas estou cansada a sério, não consigo lutar contra os sentimentos e muito menos te consigo esquecer e apagar do meu coração. Não quero que te sintas orgulhoso ou até mesmo superior com tudo isto apenas quero que saibas e que especialmente sintas que tudo o que te tenho escrito e dito é a mais pura verdade.
Por vezes temos de saber virar a página quando sabemos que algo não dá, que algo nos vai magoar, que algo não é verdadeiro, mas outras vezes temos de continuar com ela aberta na mesma folha pois quem sabe um dia ela acabará por ser escrita com uma linda história de amor.
Se acreditas e se o teu coração te diz para seguires o caminho, segue-o e não percas tempo com coisas, pessoas e até mesmo situações que só aparecem na tua vida para a atrasar. Será que és capaz de me pegar na mão? Ou irás te perder no meio de tanta gente que anda de um lado para o outro, todos os dias a toda a hora neste nosso mundo de enganos?"
Recria tua vida,


sempre, sempre.


Remove pedras,


e planta roseiras,


e faz doces.


Recomeça!


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(Cora Coralina)